quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Não me deixes só a carpir as
minhas mágoas neste quarto escuro com uma cama só em que não há ninguém a meu
lado para me fazer companhia e me poder compreender nem que seja só para me
dizer; “Olá! Estou aqui, não me fui embora, voltei e quando quiseres diz o que
te magoa a alma, o teu sentir, conta comigo”!
Estultícia anafada, para quê
tanta estupidez no mundo para andar à cabeçada, quando o autismo não nos diz
nada, pois se os outros nos dizem sermos gente atrasada que não sabe fazer nada,
que sabem eles daquilo que está no nosso cérebro, na nossa mente, o que nos
tolda o pensamento? A solidão depressiva é a mais difícil de suportar, mas o
ser humano por vezes isola-se para carregar as baterias que descarregou ao
desperdiçar as suas energias em coisas fúteis e sem qualquer utilidade para a
sua formação, injetadas pela sociedade de consumo que o rodeia e pela
burocracia que o massacra todos os dias, para atingir objetivos estúpidos e sem
qualquer sentido ou razão que possa contribuir para a nossa felicidade.
Assim, um dia, sem que demos por
isso caímos na depressão. O maior problema surge quando a crise não é
ultrapassada e então aí é preciso socorrermo-nos da solidariedade. Mas para
isso é necessário que se esteja disposto a agarrar a corda que é atirada para o
fundo do poço onde nos encontramos. É aí que reside o maior problema da recuperação
do nosso estado de espírito.
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