terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Tempo para que te quero?

É preciso dar tempo ao tempo.
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O tempo é um conceito humano e pertence ao campo da relatividade senão vejamos! Se pedir à classe médica para lhe referir qual a queixa que ouvem com mais frequência nos seus consultórios da boca daqueles que os consultam, irão provavelmente ouvir dizer-lhes que é o cansaço! Assim dirão dos seus doentes:
- Estes queixam-se constantemente de que já não têm a energia que costumava ter, estão sempre cansados…
Referem com frequência que se arrastam para fora da cama à segunda-feira de manhã, depois esforçam-se por se arrastarem ao longo de toda a semana, e, apesar de tentarem descontrair-se durante o fim de semana, com divertimentos ou actividades lúdicas, voltam a arrastar-se de novo para fora da cama, para se preparem para mais uma semana de trabalho na segunda feira seguinte, voltando à mesma rotina durante toda a semana, para chegarem ao fim de semana de novo em nova rotina e assim vão passando os anos…
Outras vezes queixam-se de uma forma mais depressiva que:
“Doutor, já não sinto aquele entusiasmo de quando era novo e agora cada vez mais me capacito de que já não tenho tempo de viver a vida que queria… já nada me motiva!” “…sinto-me frustrado, incomodado, depressivo, sinto que estou a perder o gosto pela vida e fico muitas vezes prostrado, a pensar estupidamente, o que é afinal viver?” “…Talvez quando um dia me reformar, já vou ter todo o tempo da vida, ou do resto da minha vida, para fazer aquilo que queria e não fiz, mas com que motivação e para quê? A fazer o quê?”
Enfim! Acabamos todos por ter tempo para aquilo que nos interessa e motiva. Só não temos tempo para o que não nos interessa!
O tempo é um poderoso senhor, que governa muitas coisas - dizia Viriato no segundo acto da tragédia Sertorius de Pierre Corneille.
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José Ferreira Bomtempo
Sande – Vila Nova
Janeiro de 2007
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quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Os Porttoguezi

Gli Porttoguezi
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Que penso então sobre o mundo que me rodeia e me faz sentir “Porttoguezi”? Que vivo num território habitado por um povo, “sui géneris”, com características próprias e que não existe em mais nenhuma parte do mundo? Isso não é novidade nenhuma! O mesmo pode ser dito de um letão, de um polaco ou de um grego! Todos eles são cidadãos, que vivem tal como eu, num território, com características próprias e que os distinguem uns dos outros, que não seja para já, falarem uma língua inerente, senão, não seriam independentes uns dos outros! Sucede que os antes descritos, até têm mais de uma característica comum, são cidadãos da União Europeia, e como tal vivem ou estão na Europa, se não estiverem emigra-dos, e portanto têm laços com o continente europeu.
Mas então o que distingue os portugueses dos outros povos? O que é que os distingue de uma forma emblemática, ao ponto de nos fazer ser conhecidos em todo o mundo, e em especial na Itália como os “Porttoguezi”, ou seja o sinónimo italiano para português de, “Os Borlistas” que significa, aqueles que contam em escapar de um logro, ou de um pequeno pecado praticado com boas intenções, como por exemplo, ir ao teatro sem pagar com um bilhete arranjado por um amigo, ver um jogo no estádio com bilhetes arranjados por um amigo de um amigo, ou entrar na discoteca sem fazer despesa.
Este nome de “Porttoguezi”, espero que esteja bem escrito, foi introduzido na língua italiana, depois de uma embaixada ao Papa no tempo das descobertas, ter tentado obter favores de sua eminência, sem pagar os devidos emolumentos, o que seria em termos técnicos liquidar a devida bula papal, com a agravante de o Papa reinante ser há época Alexandre VI o “Bórgia” aquele que mediou a divisão do mundo pelo tratado de Tordesilhas, o Pai da Lucrécia e cujo genro era de Aragão, por sinal espanhol!
O que distingue o nosso povo, é tão só, e para isso é preciso entender bem a história universal, o sermos o resultado de toda uma mistura de sangues e raças de outros povos, que aqui passaram e aqui habitaram durante muito tempo.
Nas nossas veias corre sangue ibero, depois foram os celtas que vieram e juntando-se aos iberos deram os celtiberos. Seguidamente vieram os fenícios, os gregos e os romanos. Estes estabeleceram aqui um império latino, que se enraizou de tal forma nos nossos costumes e hábitos, ao ponto de ser a origem, ou a raiz etimológica da nossa língua, e da nossa manei-ra social de ser. Quem não ouviu já dizer que um português é “um autêntico macho latino”? E dizer de uma portuguesa mais sensual e atrevida que aquela mulher é “uma autêntica messalina”?
A seguir aos romanos, vieram os bárbaros, estando à frente deles os visigodos, que mais marcaram as nossas características “Novi latinas” da língua e costumes.
Como os bárbaros não souberam ou não conseguiram preservar, tal como o fizeram os romanos, as suas características próprias nos povos invadidos, permitiram que um novo invasor se introduzisse no território que hoje habitamos, misturando de novo o nosso sangue. Foram os árabes ou muçulmanos, como queiramos designar, que introduziram na península ibérica uma nova cultura, que revolucionou diversas áreas passando pela religião, a agricultura, o ensino das ciências exactas e naturais, ao ponto de tornar os povos invadidos de seus inimigos, dando origem a uma luta ecuménica, que ainda hoje perdura, não especialmente na península ibérica, mas pelo mundo, misturando muitas das vezes religião com terrorismo, extremismo, e fundamentalismo. Foi depois da invasão da península pelos árabes ou muçulmanos e a sua derrota por Carlos Magno na batalha de “Poitiers” no ano 732 da nossa era, que se deu inicio à reconquista cristã e o consequente criar de novos reinos, dos quais um deles o de Portugal, no teritório que hoje habitamos.
Por isso continuo a apreciar os lindos olhos das mulheres chinesas.
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José Ferreira Bomtempo
Caldas das Taipas 15 de Agosto de 2006
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terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Pena de Morte? Que posição tomar?

Death Penalty or Capital Punishment: that’s the question!
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Um jovem português, licenciado em engenharia, tendo em conta que para ser engenheiro se torna preciso estar inscrito na respectiva ordem dos engenheiros e como tal estar autorizado a exercer a profissão de engenheiro, foi esfaqueado em Copacabana, a mais famosa praia do mundo, quando foi abordado por um toxicodependente de cocaína. O viciado no pó branco, para lhe furtar a mochila ou alguns valores que poderiam estar no seu interior e que pudessem posteriormente servir pagar umas gramas do precioso pó, não esteve com meias medidas, em inserir a frio, uma arma branca de forma fatal àquele que era licenciado em engenheira aeronáutica e passava descansado na praia, certamente pensando fazê-lo em segurança, umas merecidas férias.
Por ironia do destino, o assassino não passa de um pária da sociedade, um coitadinho que só sobrevive com a sua dose diária de droga. O assassinado, o jovem licenciado em engenharia, já que tal como o Senhor José Sócrates ainda não era engenheiro pois não estava inscrito na respectiva Ordem dos Engenheiros, gastou uma pequena fortuna à família, a ele e ao Estado português e esteve até à hora da morte, a vida inteira a estudar para ser um dia vir a ser engenheiro, quando de depois de completar a sua licenciatura, um dia fosse submetido ao Exame à Ordem dos Engenheiros e como tal aprovado para então poder exercer com toda a justiça a sua profissão de engenheiro.Ora por ironia do destino o bandido, toxicodependente nunca fez mais nada na vida do que ser um marginal da sociedade e a sua “Profissão” não passa senão disso mesmo, roubar para se drogar. O engenheiro fartou-se de trabalhar a estudar para chegar onde chegou antes de encontrar a morte. Este, custou dinheiro à família e ao estado português para ter o curso de que era portador, o segundo, custa dinheiro aos contribuintes brasileiros que têm de o ter preso, dar guarida, despender honorários com um defensor oficioso para dizer na barra do Tribunal que o assassino não é mais do que um coitadinho, vitima da sociedade de consumo e da exploração capitalista, nunca pagou impostos e ainda por cima incomoda!
Só que para azar do nosso compatriota, que fez uma má escolha ao pensar onde passar as suas férias, tudo se passou num país do terceiro mundo que não tem “Death Penalty” como pena máxima para o caso em apreço! Se o nosso patrício em vez de ir a Copacabana tivesse ido a uma da maravilhosas praias da China, ou então admirar as belezas de Xangai,a esta hora a família não estaria de certeza a chorar a sua horrível morte, e eu não estaria a escrever esta crónica, tudo porque neste país exótico, que rapidamente passou da idade média para a idade contemporânea, fruto das mais polémicas politicas e reformas adoptadas, aquilo que no mundo ocidental podemos designar como escória da sociedade, como aquela que abordou o Jovem Licenciado em Engenharia na “Cidade Maravilhosa”, a tolerância para tais casos é “Zero”, sendo como tal aplicado em resultado de tais ocorrências a “Justiça Sumária”, com julgamentos rápidos e “Sem Paninhos Quentes”, com a aplicação da “Death Penalty” pelo método da introdução de uma bala na nuca com um tiro de pistola, sendo, para que o “Estado Chinês” e o respectivo contribuinte não sejam prejudicados, posteriormente enviada a respectiva despesa do projéctil à correspondente família. Resultado, a China é um dos países mais seguros do mundo no que respeita à segurança dos turistas e casos como os de Copacabana não são notícia dos jornais.
Com esta defesa acérrima da atitude da justiça chinesa, até parece que sou obstinado apologista do “Capital Punishment”, para resolver os problemas da criminalidade seja no Brasil, em Portugal ou em qualquer outra parte do mundo! Não, ditosamente até sou apologista e defensor dos direitos humanos e para além de ser um abolicionista, subscrevo que a aplicação da “Pena Capital” é um método bárbaro, próprio da época em que o homem ainda vivia na idade média. Acontece que hoje existem outros meios de aplicar a justiça sem recurso ao método chinês,só que, para os familiares de quem é vitima como o caso do Jovem Licenciado em Engenheiro, o método chinês faz crescer água na boca, ao ver o seu dilecto familiar a ser enterrado, enquanto o assassino do seu ente querido, em coincidindo, a esta hora, está de novo nas ruas, ou a deambular pelas praias de Copacabana em busca de uma nova vitima, para assim poder alimentar o seu vicio na coca, enquanto que tal na china não iria de certeza acontecer!
Pois é! Não há nada mais triste do que a tristeza e a liberdade tem coisas destas, mas por muito que custe aos meus amigos e aficionados defensores dos direitos humanos e abolicionistas da “Pena Capital”, enquanto estas as coisas se mantiverem assim, eu, pela minha parte, quando tiver que optar em ir de férias e preferir por que escolher, entre ir ao Brasil, espraiar-me nas areias de Copacabana, e ao deliciar-me com a miragem do fio dental das canarinhas, apanharem-me distraído para levar com uma facada nas costas, talvez prefira antes optar por ir a um destino mais pelos lados do oriente, como por exemplo um destino turístico chinês e acabar antes por ficar a admirar os lindos olhos das mulheres chinesas.
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José Ferreira Bomtempo
Caldas das Taipas 15 de Agosto de 2006
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Existo ou Não?

Existência Ou Não Existência Eis A Questão!
*******************************************************************Se os mistérios da Terra e da Vida são insondáveis para um simples humano como eu e Deus não me dá uma explicação, nem a Ciência me revela todos os seus segredos, como posso eu, um simples mortal sem entendimento, dar-vos uma lógica resposta às perguntas da existência, que no quotidiano nos assaltam o pensamento?
Ora se um ano faz seca até ao extremo, o fogo consome a floresta até ficar em cinzas, se noutro chove até à ressaca, inundando-nos os campos e as casas, a Terra treme e no mar dão-se tsunamis, como pode a Ciência dar-nos uma explicação, apenas por junção simples do “A” mais o “B” ou do “Zero” com o “Um”, explorando o átomo até à sua fissão, quando essa Ciência não acredita na Sua Dele existência, quanto por mais Ele se torna evidente que é Dele que emana toda a existência, porque Nele está o Livre Arbítrio de até negá-Lo que possa alguma vez existir, fazendo-nos admitir que tudo isto a que chamamos vida não passa de uma ilusão!
Oh existência!
Quando no mais simples dos factos dos milagres, andam ambos de mãos dadas e de corpos interligados, até há quem lhe chame “A Força”, que queira quer não “Deus” e “Ciência” são um único “Ser” que a todos nos observa dando-nos o livre arbítrio de o negarmos e nos destruirmos, porque assim foi e assim será sempre por toda a eternidade.
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José Ferreira Bomtempo
Caldas das Taipas 01 de Agosto de 2006
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segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

O QUE SÃO OS BIFIDUS DO IOGURTE?

SERÁ QUE OS BIFIDUS SERÃO LIVRES?
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O problema do bifidus activo, que o Miguel Góis teve a coragem de abordar, é apenas mais uma discussão que está por fazer na sociedade portuguesa. Confesso desde já que, na temática dos lacticínios, não sou especialista.
Há-os em Portugal, e bons, mesmo sem contar com o comentador, que tudo sabe e muito diz de tudo e nada, conhecido por “Nuno Rogeiro”, sim aquele que manda piropos às alunas do género “espero que as suas respostas sejam tão curtas como as suas saias e tão boas como as suas pernas”, que é especialista em todas as temáticas e mais algumas dos arredores desde o contrabando das armas até à temática dos “talibans”, para acabar com a guerra do Iraque (parece que a CIA já o contactou para poder vir a ser conselheiro da casa branca na nova administração Bush)…. Mas sigamos adiante para outro lado porque o tema é outro, portanto:
Há vasta bibliografia sobre o tema dos “bifidus” e Eduardo Prado Coelho certamente que a conhece, pelo que já esboçou as principais linhas das diversas obras, navegando qual internauta convicto, pelas páginas da WEB, vulgo Internet, e segundo rezam as más línguas perdeu horas e horas de sono, só que…
Bem, munido apenas da lógica, deixo aqui um contributo para o debate:- A designação “bifidus activo” pressupõe a existência de um “bifidus passivo”. Esta é que é a questão central, e tem sido escamoteada porque levanta problemas embaraçosos e toca num tema tabu: “Será que o bifidus activo e o bifidus passivo estão juntos no iogurte?” E, se sim, será que fazem coisas lá dentro?
- Por outro lado, devem eles poder casar e adoptar Danoninhos? (OK, esta última questão já é parva, mas as outras são pertinentes e gostava de as ver esclarecidas.) No fundo, a interrogação que paira sobre a cabeça de todos é esta: o que albergamos nos nossos frigoríficos é uma inocente embalagem de leite coalhado ou um despudorado quarto escuro lácteo para micro-organismos larilas?
BIFIDUS: É com galhardia que assumo que nunca comi um iogurte com bifidus activo. Nem hei-de comer. Não sei porquê, mas não gosto da ideia de haver malta a correr, de um lado para o outro, dentro do meu corpo. MG
- Fica a dúvida e eles ainda nem descobriram nem o “KEFIR” nem a “IRMANDADE DO CLISTER”!
Estou mesmo a imaginar a cara com que vão ficar tanto o Nuno Rogeiro como o Eduardo Prado Coelho quando descobrirem isso e que “SÓ O CLISTER LIBERTA!”
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José Ferreira Bomtempo
Caldas de Vizela, 23 de Novembro de 2006
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domingo, 14 de janeiro de 2007

Revolução ou Mudança nas Cadeiras?

Como São as Revoluções?
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As Revoluções Fazem-Se Com Sangue? E porque será que em Espanha o Touro morre na Arena? Quando na madrugada do dia 25 de Abril de 1974, o saudoso Capitão Salgueiro Maia, obedecendo rigorosamente às instruções emanadas do comando designado por MFA – Movimento das Forças Armadas, reuniu na parada da Escola Prática de Cavalaria de Santarém a sua companhia, para informar os seus soldados de que iriam marchar sobre Lisboa com o fim de tomar posições que levassem ao levantamento militar e derrube do regime, a que posteriormente se veio a designar por revolução dos cravos, começou por lhes dizer que com voz emocionada que neste mundo existiam três Estados de Coisas. Sinceramente não me recordo agora de quais eram os outros dois, tanto podiam ter sido o Estado Sólido, o Estado Liquido, ou Estado Gasoso, ou até mesmo o Estado de Sitio ou o Estado Novo, mas um deles foi de certeza, depois de ter dito os outros dois “…e o Estado a que isto chegou…”! Estaria ele longe de imaginar, caso fosse ainda vivo, que as palavras que então pronunciou, ainda hoje são tão actuais, já quando foram passados mais de trinta e dois anos, após aquela famosa madrugada!
A frase e o discurso de incitação aos seus soldados ficou célebre e hoje faz parte da nossa história recente, encontrando-se plenamente registada em mais de uma boa centena de documentos oficias ou não, em jornais, revistas, na Biblioteca Nacional e até na Torre do Tombo, bem como em filmes tanto evocativos como ficcionados.
Acontece é que, os senhores, que nos têm governado durante estes anos todos, em que não sei aplicar correctamente o termo, se devo dizer em democracia ou em liberdade, ou até mesmo em liberalismo, disfarçado de falso capitalismo popular importado, a esbanjar as nossas Receitas Públicas, retiradas com tanto custo, da venda de Património do Estado, do Ouro do Banco de Portugal dos Impostos dos Contribuintes e dos Subsídios de Dependência dos Fundos da Convergência da União Europeia, ou seja lá o que for, em plena liberdade de que usufruo igualmente (senão não podia estar a escrever isto agora com alguma liberdade aqui, sem sofrer sérias represálias), depois do famoso movimento, se esqueceram e esquecem todos os dias da famosa frase do capitão, e hoje estamos tal como em 1974 “num Estado a que isto chegou!” Senão vejamos:O Estado do Ensino: Cada vez mais nos atrasamos em relação à Europa e ao mundo, e o governo do Senhor Engenheiro, com o conluio passivo de sua Excelência o Senhor Presidente Professor Doutor, a assistir de cátedra como bom ouvidor, (palavras tiradas da boca do mesmo, numa das suas poucas, e ainda bem, pois mostra ser poupadinho com os dinheiros públicos, visitas presidenciais), a tentar ser alheio e fazer de conta ao que se passa neste belo jardim à beira mar do Atlântico plantado, pelo que ao hostilizar os mais directos colaboradores que são os professores não vamos chegar a bom porto e assim Portugal vai naufragar na Jangada de Pedra algures lá para os lados do pólo Norte! Não interessa estar a repetir aqui aquilo que se passa actualmente com a luta dos professores e o seu patrão, o ministério da educação e friso Ministério da Educação e não ministra da educação,pois esta até é um triste anjinho pau mandado das directrizes indirectamente emanadas do poder do capital sedeado em Bruxelas, Estrasburgo e outros locais da velha Europa, que presentemente mandam mais do que os nosso governantes, tendo em conta que já perdemos uma grande parte da nossa independência, em especial a económica!Apenas fico muito contente por a senhora ministra não ter sido minha professora, porque assim não tive de aprender com ela os erros de gestão que está a cometer! Mas ela não é a grande culpada, pois é simplesmente uma correia de transmissão do governo do Senhor Engenheiro e das directrizes dos poderes emanados de Bruxelas. Só que ela erra na forma de gerir o seu ministério, como um mau general no campo de batalha se hostilizasse os seus soldados, tendo em conta que ao hostilizar os professores, como hostilizaria a sua empregada doméstica, se a tiver, como sendo estes os principais soldados e como tal colaboradores que antes de mais deviam de estar do seu lado para ganhar a batalha do ensino está a cometer um grave erro! Ou não? Quem sabe que poderes ocultos se escondem por detrás de toda esta politica de educação?
A quem interessa um mau “Ensino Público” em Portugal? Claro que tal estado de coisas só pode vir a interessar aos “Ricos” e aos “Novos-ricos”, que devido ao seu ostensivo poder de compra, têm sempre a melhor das possibilidades de escapar ao “Mau ensino” que se venha a ministrar nas “Escolas Públicas” de Portugal, e então, podem mandar os seus educandos para escolas de “Ensino Elite”, com uma “Pseudo Qualidade Superior”, frequentando Colégios que, actualmente, na grande maioria, não fora as subvenções estatais, estão em falência técnica, e onde “Imaginariamente”, não existirão mazelas para ninguém, sejam eles docentes ou discentes, já que os docentes na sua totalidade são precariamente contratados, e caso não sigam as regras que lhes são impostas, não têm outro fim senão engrossar as filas do desemprego, que já estão bastante gordas de recém licenciados à procura do primeiro emprego! Se não for por isso, então ela é uma péssima gestora e quando deixar de ser ministra, vai voltar a ser uma péssima docente a leccionar gestão na sua universidade, pois se bem aprendi nos verdadeiros livros de gestão, se eu fosse um empresário, e como tal um empregador e se a minha empresa estivesse a passar uma crise grave, como aquela que o ensino está a atravessar, para a ultrapassar e dela sair, não era com a politica de hostilizar os meus mais directos colaboradores, que conseguiria torná-la viável!Para se sair de uma tal situação numa empresa, só possível com a colaboração de todos, começando pelos mais directos colaboradores, os de topo e os da linha média, injectando capital fresco em equipamento humano (não são precisos neste caso mais pessoas,mas sim dar-lhes formação adequada e de qualidade), equipamento material, (máquinas e ferramentas modernas devidamente actualizadas e não adquiridas num qualquer saldo de uma feira de informática, e que no caso do ensino, já não podem ser apenas e só o velhinho quadro de giz, ou o ultrapassado retroprojector de acetatos.Só desta forma será possível fazer sair a empresa do vermelho, (termo técnico usado em gestão para designar quando uma empresa está quase insolvente ou em pré falência)!
Acontece que, no caso do ensino, como não se trata propriamente de gerir uma empresa, a gestão da coisa é muito diferente, apesar de para muitos ser parecida com a das empresas, mas jamais em tempo algum da forma que a Senhora Ministra pretende fazer, ou então lhe estão a mandar fazer, pois os verdadeiros colaboradores de combate estão na linha média, sendo necessariamente os professores e não os outros funcionários, como os Directores Gerais, que fechados todo o dia num gabinete com as suas secretárias, estão alheados da verdadeira realidade que se vive no nosso ensino, estudando a melhor das formas de ensinar pedagogia aos Senhores Professores, e por quem, apesar de tudo,tenho muita consideração, mas que me perdoem esses Senhores Directores, não estão lá para ensinar a ensinar, mas isso sim, apenas para estudar a melhor forma para fazer funcionar a complexa máquina administrativa, que é o Ministério da Educação, e apenas se encontram nos seus luxuosos gabinetes, para fazer aquilo a que se chama, traduzido da palavra inglesa, “Tempestade Cerebral”.
Pois é, esses Senhores estando completamente alheados da realidade do estado do ensino em Portugal, não transmitem nenhuns conhecimentos aos nossos alunos, muitos deles carregados de problemas! Mas atenção! Esses Senhores, não podem, nem devem, ser hostilizados, pois também são absolutamente necessários nas funções que lhes estão acometidas, e sem eles, o Ministério da Educação seria ingovernável, só que eles devem ser reformulados nas suas funções, para ficarem mais dentro da realidade que é o ensino em Portugal e então, aí sim, nessa altura, veríamos aonde irá parar a Senhora Ministra da Educação! Ou então, se assim não for, pego nas palavras de um certo deputado, efémero candidato a Primeiro-ministro deste país, que não chegou a sê-lo por força das circunstancias, que afirmou em determinada altura de aperto, ao sentir-se injustiçado, de que “Tudo isto não passa de uma grande cabala”! Eu também por força das circunstâncias, infelizmente também sou levado a pensar que tudo isto é uma grande cabala, mas que poderes me estão atribuídos, para nas entrelinhas da politica conseguir discernir, aquilo que se pretende com esta politica, que está a ser mais imposta que negociada, para o futuro da educação em Portugal e aquilo que se pretende efectivamente que seja, educar para o futuro os nosso jovens de hoje, os futuros dirigentes de amanhã!
O Estado da Saúde: Como se pode observar, pelas noticias que nos chegam, com as medidas que o Governo do Senhor Engenheiro tem na calha para implementar, estamos cada vez piores, dado que dentro em breve só e apenas aqueles que são possuidores de algum pouco poder de compra que lhes resta, e os novos e velhos ricos deste desgraçado país, poderão pagar para ter uma saúde melhor, tendo em conta que aqueles desgraçados a viver com o ordenado mínimo, pensionistas e outros que não têm dinheiro que lhes chegue para poder matar a fome quanto mais para ter um seguro de saúde, não poderão pagar para serem condignamente tratados, dada a implementação que vai surgir de taxas utilizadoras cem substituição de taxas moderadoras e o fim das valências hospitalares etc., etc., que se cuidem os pobres, pois a partir de dentro em breve não podem estar doentes, senão morrem! O que é um bem digno de nota, diga-se de passagem, tendo em conta que assim já não têm de sofrem mais, e, se tiverem sido bonzinhos, até podem ir para o paraíso, acabando o seu sofrimento nesta terra de sofrimento maldito sendo que por acréscimo o Estado providência encapotado, ou seja o erário público, vai fartar-se de poupar em pensões de reforma tratamentos ambulatórios e outros paliativos até agora utilizados!
O pior de isto tudo é que como a classe médica continua carregada de corporativismo e só tem acesso à profissão quem consegue resultados académicos elevados, grande parte dos profissionais de saúde não exerce a profissão de médico porque tenha vocação para tal mas apenas porque os estudantes de medicina quando terminarem os seus estudos académicos, têm emprego garantido após os seus estágios e ganham mais dinheiro que os outros licenciados! Já lá vai o tempo do João semana, médico da aldeia que não passava de um pobre desgraçado a exercer a sua profissão por vocação e mérito e que era pago quando era pago em bens e raramente em espécie já que o Estado nessa altura não tinha emprego para eles e os hospitais que havia eram geridos pelas misericórdias e contavam-se pelos dedos os hospitais civis do Estado e o Serviço Nacional de Saúde ainda era uma coisa por inventar!
O Estado das Estradas: Se tivermos em atenção à leitura dos jornais o senhor engenheiro vai ficar na história como o maior Inverdadeiro Português da História, para não lhe chamar de “Mentiroso e Falso” ao ter prometido que as SCUTS nunca iriam pagar portagem! Pois agora vem dar razão indirectamente àquilo que o seu Ex colega Primeiro Ministro Santana apregoava aos quatro ventos de que as SCUTS tinha mesmo de pagar portagens! E agora senhor Engenheiro como é? Vai fazer como o Senhor Galileu e Abjurar para não ter de ir parar à fogueira do Inferno? Nunca ouviu dizer que quem dá e tira vai parar ao Inferno? ah! Já me esquecia, o Senhor por acaso não andou na catequese! Pois bem! Quer queiramos quer não, quem quiser a partir de dentro em breve andar numa SCUT, tem de pagar portagem, senão só lhe resta a opção de ter que andar na Estrada Nacional, com todos os inconvenientes que daí advêm, desculpando-se, a mero titulo de exemplo, quando estiver junto do patrão, todo titubeante a justificar-se que chegou atrasado porque o transporte de que teve de se servir em vez da SCUT foi pela Estrada Nacional e encontrou muito transito, engarrafamentos, acidentes e outras coisas mais, como buracos!
Logo assim, quando esta medida for posta em prática, o que espero seja o mais breve possível, o País vai ganhar muito, senão pensemos um pouco nas consequências! O empregado, mal acabe de chegar ao serviço, vai logo trabalhar, em vez de ir para a Casa de Banho ler o jornal, no mesmo tempo que faz as suas necessidades! E que nem lhe passe pela cabeça ir tomar um café, ou o pequeno-almoço, senão o tempo dispendido é-lhe logo descontado no vencimento e tudo graças às portagens nas SCUTS! Sim Senhor Primeiro-Ministro! Vai ser uma boa medida essa senhor Engenheiro! Essa tem a minha total aprovação! Só por isso vale a pena votar em si nas próximas eleições! Assim sim! O país vai avante! Com as receitas que se vão cobrar nas SCUTS e com o aumento de Produtividade nas Empresas. Só que, aquilo que está errado, é o Senhor engenheiro ter mentido, com o maior descaramento e a maior desfaçatez, a todos os cidadãos portugueses, que na sua boa fé acreditaram em si e no seu partido votaram, quando lhes disse que não ia haver portagens nas SCUTS se fosse eleito! Isso que o Senhor disse e acabou por não fazer, em qualquer país democrático que se preze seja na América, ou em qualquer outro continente, designa-se de "perjúrio", e se lá estivesse a governar, neste momento já estava a fazer braço de ferro com a justiça! Mas na América também há pena de morte, e aqui, neste belo país, essa forma de castigar os criminosos já acabou há muito tempo! Para sua recordação, vão mais de cento e sessenta anos, apesar de precisamente em termos oficiais, serem apenas cento e trinta e nove, pois foi decretada por uma Lei das Cortes Reais de 1 de Julho de 1867!
É que, Excelentíssimo Senhor Primeiro-ministro, para que bem se recorde, a República de Portugal, não é uma Republica das Bananas nem de Bananas, pois o país que Vossa Excelência governa em democracia, e bem, com mão de ferro, há uma dezena de meses, já há muito que tem tradições democráticas! E mentir aos portugueses, para que saiba, não é nem bonito, nem democrático!
O Estado dos Jovens: Caramba! A notícia é de arromba! Já não é preciso estudar com tanto afinco pois a partir de agora basta ir passear os livros um pouco pela escola, aliciar o professor e em breve já te podes candidatar à universidade! Pois é caros leitores, esta medida é bem simples e por sinal até se vai tornar na melhor invenção portuguesa a seguir ao astrolábio! Assim se vai resolver o problema estatístico, de em termos da linguagem dos números, sermos os últimos da Europa Comunitária em termos de educação! Claro que depois vamos ter o problema a passar para as Universidades, que terão mais um problema entre mãos, mas isso é para mais tarde, e então isso logo se vê! Já que na altura, se elas também tiverem que fazer dos seus candidatos Engenheiros e Doutores, utilizando a fórmula de Bolonha e quiçá se forem todos como o Senhor Engenheiro Sócrates tanto melhor e porque não, como a filha do Ex-Presidente Jorge, que tirou o curso de Direito com dez valores e já é assessora de uma empresa, peço perdão, se fosse de uma empresa não havia problema, já que os contribuintes não andam a sustentar empresas, mas é que no caso em apreço é precisamente de um Senhor que é membro do Governo! Trata-se do Senhor Doutor Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira, distinto Ministro da Presidência!.... Assim, sim! Vale mesmo a pena andar uma série de anos a estudar e tirar um curso superior! Fazer o sacrifício de passar um mau bocado a aturar aqueles aborrecidos professores universitários, com teorias já mais que ultrapassadas de sessenta e cinco anos quase jubilados e que ainda dão aulas em anfiteatros e auditórios repletos de alunos que os escutam boquiabertos a debitar matéria que está em sebentas já mais que poli copiadas e cujo único prazer que lhes dá é saber se o professor falhou alguma virgula ou ponto final ou trocou o sentido da frase!
Mas o melhor é que o estado da nação Sampaio não se fica por aqui, pois ele fica com um gabinete luxuoso em que gastou um milhares de Euros, com apoios ou do PEDIP, ou do FEDER, ou sei lá que fundo comunitário, para remodelar o palacete que fica para os lados da Ajuda, e que vai servir para ele fazer não sei o quê? Será que é para se dedicar à leitura de jornais como fazem aos executivos excedentários no Japão? Ou então deve ser para ler os mesmos jornais que o actual Presidente, Sua Excelência o Senhor Professor Doutor Aníbal, em certa altura quando ainda era Primeiro-ministro, afirmou que não lia, porque não tinha tempo para perder com a futilidade da leitura de jornais! Ou então deve ser para a escrever nos Blogs que por aí circulam na net, a tecer comentários sobre a sua experiência como jurista e Ex-Presidente da Republica! Mas para sustentar um cargo como esse com tantos custos para a nação, para isso, mais valia ter um Imperador como no Japão ou um Rei como em Espanha! Neste caso até dou razão ao meu pai, que é um grande simpatizante da monarquia e eu para lá caminho!
E o filho da Maria José Rita, para quem tem a memória curta é a matriarca e dilecta Esposa do Ex-Presidente Sampaio, que deve ter tirado umas altíssimas classificações como a irmã, para ser conselheiro de gestão na empresa privatizada Portugal Telecom? Será que quando o tio Belmiro tomar conta da empresa, sob que lançou uma OPA, o vai continuar a querer como conselheiro? Palavra de honra, sinceramente que vou mesmo gostar de saber quando isso acontecer, até já me está a crescer a água na boca, só de imaginar no que vai fazer o do muito querido Senhor Engenheiro Sócrates, o seu distinto colega Engenheiro Belmiro, ou melhor o Paulinho Azevedo! Ou se calhar, ele, o Paulinho, até vai lá deixá-lo ficar a dar conselhos, pois até devem ter sido colegas de carteira e andaram a estudar juntos, a plagiar um pelo outro quando andavam a fazer pesquisas no Google na Internet!
Só lamento que o meu querido paizinho no meio disto tudo, apesar de ter habilitações para tal, não se tenha metido também na política, e não tenha chegado a ser Presidente da República! E então ele que é todo monárquico!
O Estado da Droga: Este estado deixou-me assustado! A notícia é alarmante e vem no semanário “Noticias de Guimarães” do dia 13 de Outubro e deixou-me aterrado como pedagogo! 75% (Setenta e Cinco por Cento), dos jovens do secundário consomem droga! O resultado é de um inquérito realizado pela JSD junto de oito escolas, e o mais grava é que menos de 100% (Cem por Cento) dos inquiridos desconhece a Linha Vida – SOS Droga! Pois é dirá o Senhor Primeiro-ministro; “Mas esse inquérito foi feito pela JSD portanto é tendencioso”! Sim tem razão e o inquérito que o senhor mandou fazer pela JS cujos resultados ainda são mais alarmantes mas que proibiu de se publicar, onde é que ele está? Ah! Já sei! Está guardado a sete chaves nos cofre dos segredos do ministério da presidência para quando o PS for oposição vir a ser utilizado como arma de arremesso! Assim não, não vamos lá! É que quando eu imagino que em coincidindo grande parte desses jovens até são meus alunos como devo reagir? Que fazer perante tão atroz realidade? Como devo proceder? De uma forma activa? De uma forma passiva? Chamar os pais dos meninos e os encarregados de educação e alertá-los para o facto? Ofender os seus meninos? Assim de uma forma tão leviana? Eles iriam de certeza dizer que os seus filhotes não fazem nunca jamais em tempo algum, parte dos 75% (Setenta e Cinco por Cento), mas, isso sim dos outros 25% (Vinte e Cinco por Cento)! Pois é, a Excelentíssima Senhora Ministra da Educação que resolva o problema! E se não o conseguir resolver sozinha, que peça ajuda ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Administração Interna,e ele que mande, isso mesmo nada de enviar, mande para lá uns senhores policias tomar conta da situação, e isto se houver verba para a gasolina ou para o gasóleo, para por nos automóveis da escola segura!
O Estado do Antigamente: A noticia que se segue, já se me tornou mais agradável e deveras satisfeito por já sentir que com todas as minhas faculdades, me encontro a viver no século XXI, pois no mesmo semanário “Noticias de Guimarães” mas do dia 20 de Outubro de 2006”, ou seja de semana seguinte, na coluna das efemérides evocativas, vinha transcrita uma noticia do mesmo jornal de há sessenta anos em que se lia “Uma ligação telefónica com pedido de urgência levou nove horas a conseguir”! Vale a pena ler o lamento do senhor que eu mais abaixo transcrevo na integra, tal e qual está no jornal na coluna do recordando do numero 768 do Noticias saído a 20 de Outubro de 1946, cerca de um ano depois de ter terminado a segunda guerra mundial.
Passo a transcrever: “UMA LIGAÇÃO TELEFÓNICA COM PEDIDO DE URGÊNCIA LEVOU 9 HORAS A CONSEGUIR-SE. Diz-nos um amigo e leitor da cidade de Guimarães que para fazer uma chamada para a cidade do Porto levou, nada mais, nada menos, do que nove horas, e era urgente! Não vale a pena transcrever tudo pois basta ler o dito exemplar que se encontra nos arquivos do referido jornal!
Pois é lindo! Como era bom viver naqueles tempos idos após a Segunda Guerra Mundial em que a grande maioria dos portugueses vivia com o pé descalço á luz da vela ou do candeeiro a petróleo pois a electricidade era só para os ricos de então, os senhores comendadores do volfrâmio e das conservas de sardinhas vendidas aos alemães e aos ingleses a troco da neutralidade e os pobretanas comiam arroz de feijoca e batatas cozidas da horta acompanhadas com azeite e uma sardinha por família a dividir por todos calhando a um dos filhos a cabeça a outro o rabo a outro o cheiro e o pai e a mãe comiam a parte do meio, isto quando a família ainda só era pai mãe e três filhos pois elas chegavam a ser de sete oito e até mais!O Estado dos Generais: O que mais me atemorizou foi a frase de sua Excelência o Senhor Engenheiro que nos governa que disse que nem todos podemos ser generais! Claro que ele tem razão só em parte, já que acontece outra coisa muito importante e por tal afirmação ele demonstra não perceber nada de estratégia! É que as batalhas e as guerras não se fazem só com generais mas com exércitos e nesses existem soldados! E são os soldados que combatem no duro e não os generais que ficam a observar de cátedra, em lindo painéis, o movimentar das tropas!
Quando temos de mostrar o nosso patriotismo, com tanto custo ao erário público, o seu ministro da defesa não envia generais, pois esses ficam a gozar dos seus vencimentos nos gabinetes dos quartéis! É que enviá-los iria ainda custar muito mais só em ajudas de custo! Assim apenas enviamos voluntariamente algumas praças e quanto muito alguns capitães, (os quais em coincidindo até vão para ver se equilibram as suas finanças familiares em tempo de crise), sem qualquer poder de decisão, mas apenas de subserviência integrados em forças internacionais, essas sim, com poder de decisão!
Ora fazendo a ponte entre os dois estados, é isso precisamente aquilo que o senhor engenheiro pretende. Que fiquem os senhores professores generais como no antigamente a observar de cátedra os senhores soldados professores a debitar matéria aos meninos da escola que com birrinhas não querem estudar o inglês que o senhor lhes quer impor a aprender na primeira classe quando o que devia era fazer como antigamente se fazia, era a aprender latim!
Ah! Já me esquecia, o senhor de certeza não sabe que na Alemanha no ensino secundário, a segunda língua que se ensina a seguir ao Alemão na escola não é o Inglês! É precisamente o Latim! E porque será? Pois é! O senhor já não é dos tempos do antigamente, em que para se fazer o saudoso Quinto ano do Liceu, se tinha de saber Latim e dividir as orações dos Lusíadas! Ah! Que saudades que eu tenho do antigamente! Da Quarta Classe da minha avozinha, do Ensino Técnico do meu paizinho, e do meu saudoso Liceu Gil Vicente, onde tive de aprender a sério Latim, Francês, Inglês, Matemática, Português, a dividir as Orações dos Lusíadas, Filosofia a estudar profundamente o Kant, Geografia para me saber situar no mundo, em especial o Mundo Português de aquém e além mar em África, Madeira e Açores incluídos, que são os nossos últimos protectorados, sabe-se lá se com a ajuda dos ingleses e dos americanos! Oh, que saudades que eu tenho da velhinha história de Portugal da Civilização Europeia e do Mundo em que tinha de aprender cor todos os feitos e defeitos dos nossos Reis e Presidentes da Primeira Republica!
Ah! Que saudades que eu tenho do antigamente, em que não havia nem Internet nem Telemóveis, para os meus papás e a minha futura sogra saberem onde eu estava a namorar com a minha futura mulher! Em que não havia escutas telefónicas para denunciar os negócios pouco claros que se fizeram em tempos já idos, os quais deram origem à classe dos novos ricos, à classe dos finórios, que surripiaram pela boa fé, as poupanças que possuíam, levando-os a investir na Bolsa de Lisboa, não sob a forma de um investimento seguro, mas de um puro jogo de sorte e azar, acabando por acumular fortuna e agora andam por aí a governar economicamente este país!
O Estado da Sodomia: É isso mesmo, parece que as civilizações à medida que avançam no seu progresso, cada vez mais são atraídas pela “Sodomia”. Para aqueles que não entendem o sentido da afirmação, basta dizer que os gregos prezavam tal prática como algo iniciático, segundo nos retrata a história pelas pinturas dos mais belos vasos que chegaram até aos nossos dias. A prová-lo, reza a história desconhecida dos homens nos seus anais, que o seu mais alto dignitário, o imperador “Alexandre Magno”, foi um praticante exímio e apaixonado de tal prática, vivendo, segundo rezam as lendas, que a história por vezes tenta fazer esquecer, a sua grande curta vida, muitas vezes angustiado, por se encontrar preso na sua bissexualidade pelos seus dois grandes amores, o da sua consorte, e o do seu amigo e fiel companheiro de batalha, sendo que este o satisfazia plenamente nas noites de angustia, ao ponto de, quando se viu privado do seu amor, em consequência do seu assassinato, Alexandre terá sofrido tanto com a perda do seu apaixonado, ao ponto de cair em depressão, com um efeito tal, que foi difícil encontrar quem o substituísse, e a forma de exprimir o seu desgosto foi tão grande, que provocou na sua dilecta esposa, uma tamanha cena de ciúmes, que é caso para se dizer, “Alexandre viu-se grego para apaziguá-la”, e explicar-lhe diplomaticamente, que o amor que tinha por ela, não tinha nada que ver com aquilo que se passava entre ele e o seu companheiro e o amor conjugal que lhe reservava no coração.
Mas os relatos da história da prática da sodomia ao longo dos tempos, não ficam por aqui, pois o Império Romano no auge da sua expansão, praticava tal disciplina com um sentido de Estado do mais alto gabarito, de tal modo que acabaram todos a beijar o cú uns aos outros! O mais curioso é que essa prática fazia parte do processo de iniciação dos cavaleiros templários, ou da “Ordem do templo”, e se Vossa Excelência o desconhece, é porque lamentavelmente não leu a obra-prima de Umberto Eco, “O pêndulo de Foucault”. Se o fez de certeza que aquilo que aqui lhe digo não constitui novidade para si! E porque será que Foucault é também o nome de um francês, filósofo proscrito de nome próprio Michel, nascido em Poitiers em 1926 e que veio a falecer precocemente em Paris em 1984, vítima da doença do século, por prática da sodomia assumida? É de lamentar que tal intelectual tenha perecido tão “jovem”, apenas com cinquenta e oito anos de idade, pois claro, quando da sua obra consta exactamente, a “critica radical das ciências humanas”, posta à disposição do publico no livro, “As palavras e as Coisas” no ano de 1966, precisamente dois anos antes do célebre Maio de 68!
E nós senhor Primeiro-ministro? Não o fizemos também? Ai não sabia? E se eu lhe disser que para podermos chegar à Índia por mar, e posteriormente, efectuar o percurso da conhecida tecnicamente como, “A Carreira da Índia”, para de lá podermos trazer as famosas especiarias, que tanto nos enriqueceram na época das descobertas, nos ditos anos de ouro do século XV, a forma como os nossos corajosos marinheiros suportavam estoicamente a dureza de uma tal viagem por mar, sem a presença durante meses de uma presença feminina, era depois de um deles perder ao jogo, ou dos dados ou das cartas, ir para o barril satisfazer os vencedores? Olhe que tal prática vem sub-repticiamente descrita na nossa história trágico-marítima, que como tem obrigação de saber, se encontra arquivada na Torre do Tombo!
Assim sendo, em qualquer parte do mundo, um país que se preze por ser do mais alto nível civilizacional, a prática da Sodomia já é tão comum, que dentro em breve iremos observar nas suas forças armadas, a quem alguns sociólogos designam como sendo, “O Espelho da Nação”, a existência do lugar para, “Um Terceiro Estado de Coisas”, ou seja, no futuro passará a haver o acesso pleno à carreira das armas de todos os cidadãos, independentemente de credos e de raças, o qual em termos práticos, para além de ser tanto igual para o sexo masculino, como para o sexo feminino, passará muito em breve a sê-lo também para o terceiro sexo, ou seja o sexogay! Para que tal “Estado de Coisas” possa vir a ser melhor entendido por si Senhor Primeiro-ministro, e posto em prática posteriormente, recomendo-lhe que visione, ou reveja se já o viu, aquilo que muito fielmente está bem retratado num dos filmes vencedores dos Óscares da Academia Americana. O filme a rever é “A Beleza Americana”. Se não viu, vá ver, se já viu, veja outra vez, e de passagem, aproveite para ver na Internet, aquele seu cartoon que circula por lá, em que o Senhor, aparece todo pomposo ao lado do seu “Amigo” João Jardim, sobre a banana da Madeira! Vai gostar de se ver retratado, disso tenho eu a certeza!
Será que fatalmente, as nações modernas e tecnologicamente mais avançadas do mundo de hoje, vão seguir os mesmos passos de todas as outras grandes civilizações de outrora e vão acabar praticando a Sodomia como forma de se auto promoverem? Será que para evoluirmos assim tanto, ao ponto de ficarmos iguais aos holandeses e aos americanos, sem que precisássemos de ter fumo sem fogo, tal “fatalidade”, logo teria de atingir um Primeiro-ministro? De passagem, até me vai processar por estar aqui a divulgar uma possível difamação, mas da fama não se livra, e é lamentável, pois se não há fumo sem fogo, o que lhe posso dizer a Vossa Excelência, é que, se me quiser processar, tem de provar que não é o contrário daquilo que muitos afirmam que é, andar a circular clandestinamente na Internet e depois se for verdade, porque não se assume desde já, pois se vivemos num país livre e democrático, não lhe ficava nada mal dizer a verdade aos bons dos portugueses de uma vez por todas, como fazem nos outros países europeus evoluídos! É que se não o faz agora, no caso de ser verdade aquilo que por aí circula, sempre gostaria de saber como se irá livrar dessa, quando a verdade vier ao de cima! E também não lhe ficava nada mal, pois tal como Alexandre é um nome grego, também Sócrates o é, e ainda por cima de um grande filósofo da antiguidade, que acabou por ser democraticamente condenado à morte por envenenamento ingerindo cicuta, acusado pela prática do crime de corromper a juventude! Repare bem, o quão evoluído era a sociedade grega da antiguidade, quando se condenavam filósofos por certas práticas com os jovens, a que os “Puristas” designavam de “Corromper a Juventude”!
Ah! Já agora! Para aqueles que não sabem o que quer dizer em termos técnicos “Sodomia”, eu explico: - Trata-se de uma experiência sexual que consiste em pensar em pôr em prática, “Só para experimentar”, mas fazer sempre com que os outros não saibam que se fez, que o sexo do outro macho, a quem chamam companheiro de brincadeiras inocentes, é para se meter no seu traseiro, e só depois no da sua dele consorte! Depois da “Inocente Experiência”, esperando que ambos não tomem o gosto de parte a parte, e após terem ido ao confessionário, numa atitude de total arrependimento, dizê-lo ao prior da freguesia, para que Ele através dele, lhes perdoe tão vil e pecaminosa afronta às Leis Divinas, esperando com abnegada humildade, a respectiva penitência para ser cumprida escrupulosamente, dos Padres Nossos e das Avé Marias, deve-se então voltar à prática pura, cristalina e natural, de praticar sexo, ou melhor dizendo, fazer amor, pelo método inocentemente permitido do missionário, e nada de pensamentos impuros, de pôr em prática outros métodos como o Kama Sutra! Portanto, nunca meter por traz, aquilo que é para se meter pela frente! Repito! Para se ser correcto, segundo as Leis escritas pelo homem, mas emanadas pelo Divino Arquitecto, terá de ser sempre pela frente! Está bem entendido?
Ah! E já agora! Como homenagem aos puristas da “Antiguidade Clássica”, pode dizer-me se fizer o favor, como vão as coisas lá para os lados da “Casa Pia”? E o “Apito Dourado”?Este já foi entregue ao senhor árbitro, para poder arbitrar os jogos á vontade, ou ainda está a ser desentupido pela Judite? Quando souber de alguma coisa em concreto, os portugueses ficar-lhe-ão imensamente gratos se lhes puder transmitir algo sobre os efeitos do “Choque Tecnológico” no “Apito da Casa Pia”! Entendeu, ou para perceber melhor, considera necessário que lhe recomende o professor Marcelo, para lhe dar umas explicaçõezitas?
Ah e porque não já agora para terminar este parágrafo, porque não fazer um balanço do “SWING” em Portugal? Não devemos estar nesse aspecto muito na cauda da Europa, pelo que se pode constatar pelas visitas que, todos os dias vão sendo efectuados pelos muitos interessados, aos Web-sites da net.
O Estado da Independência: A noticia não deixa de ser tão alarmante como as demais mas sucede que um terço, reparem bem, um terço dos portugueses gostava de ser espanhol! Só que os portugueses dada a sua iliteracia se esquecem que a Espanha é um reino e não um país no verdadeiro sentido da palavra, pois é constituído por vários povos e nações, alguns dos quais lutam pela restauração da sua independência há muito perdida! Não tenho dúvidas que esta notícia é alarmante, pois enquanto Bascos e Catalões lutam por serem independentes, um terço dos portugueses querem ser espanhóis! Eu interpreto este desejo de forma diferente! Os esses, um terço de portugueses, o que deseja no fundo é ser governado pelos espanhóis, só que, como não sabem nada de história, porque ela não lhes foi devidamente ensinada, nós até já fomos governados pelos espanhóis durante sessenta anos e até nos demos muito mal! O que se passa, isso sim, é que os, “um terço dos portugueses pseudo traidores da pátria”, estão, é insatisfeitos com aqueles que nos governam há mais de trinta anos, e vendo o nível de vida a que chegaram os nossos vizinhos espanhóis, depois de uma guerra fratricida carregada de derramamento de sangue nas praças de touros e não só, já só lhes subsiste uma réstia de esperança, a de serem governados pelos espanhóis, ficando assim os portugueses, tal como os catalães, os bascos e outros povos iberos, integrados no Reino de Espanha!Bem-haja! Como estará a esta hora D. João IV a dar voltas no seu túmulo? E o Miguel de Vasconcelos a dar pulos de contente lá para as bandas do inferno, por o terem atirado pela janela do palácio, sem qualquer razão aparente! Bem-haja! Viva Portugal! Arriba Espanha!
O Estado da Situação: Mas o senhor engenheiro será assim tão culpado do que está a acontecer em Portugal? Não será antes dos ingleses? Ou será antes dos franceses? E porque não dos espanhóis que estão a comprar todos os dias empresas viáveis, não se interessando pelas outras que vão para a falência? Será que o senhor engenheiro Sócrates ainda não se apercebeu que os muito queridos “nuestros hermanos” de Espanha só nos deixam fazer aquilo que não querem e não aquilo que eles querem? Não percebeu? Eu um dia se me der oportunidade explico-lhe com mais pormenor porque agora não posso! Ou então já agora porque não será a culpa antes dos alemães e dos americanos da Opel, da General Motors ou da Auto Europa? E porque não da EDP, da GALP, da TMN, da Vodafone, da Optimus, do Continente, do Feira Nova, do Carrefour, do Intermarché e por aí adiante, que me perdoem aqueles que me esqueci de evocar! Ah! E porque não já agora, do Zé das Taipas? Se não sabe quem é, eu recordo-lhe que é aquele que foi aos Prós e Contras, bajular a Excelentíssima Senhora Ministra da Educação, dizendo mal dos colegas, só para ter um contrato de autonomia antecipado para a escola que dirige com mão de ferro!
E quem é que vai assassinar o senhor, perdão, executar a sentença de pena de morte, ditada pela CIA, à revelia da justiça do Deus ALÁ, para aqueles que nele acreditam, com a desculpa que ele é o demónio e como tal que representa o Império do Mal, do Excelso Grão Príncipe Real, sua Alteza Bin Laden? É que se fossemos nós, para uns era uma alegria, para outros, uma tristeza! E porque não pedir isso ao senhor Salman Rusdhi, aquele dos versículos satânicos?
Por favor, leiam o romance “A Filha do Capitão”, escrito pelo José Rodrigues dos Santos, que só lamento ainda trabalhe na correia de transmissão informativa do Governo da Republica que é a RTP! Mas cada um tem de sobreviver como pode e ele é um deles! Mas ó Zé da TV, com o talento que tens para escrever, de certeza que em breve não precisas da RTP para nada e vais dedicar-te em exclusivo à escrita como o Dan Brown, não é assim que vai ser? Só que tens é de escrever em inglês, pois os autores portugueses, tirando o Nobel Saramago, o intragável Lobo Antunes, e o Sousa Tavares, ou vivem de subsídios ou ficam como os de antigamente, acabando por morrer de tísica! E reparem bem que depois de analisarem todo o romance do Zé, vão chegar à conclusão de que isto nos últimos cem anos pouco ou nada mudou em termos de politica! Apenas mudaram as moscas, tendo em conta que essas vivem muito pouco tempo, mas o local aonde elas poisam continua a ser exactamente o mesmo. Só peço desculpa antes de terminar este parágrafo, para chamar a atenção para a leitura do mega romance do Miguel, o “Equador”, dado que não quero ofendê-lo pois aquilo que disse do Zé da RTP digo exactamente do Miguel! Isto continua exactamente na mesma! Só lamento é que o pai do Miguel ainda não seja vivo, pois teria muito orgulho no filho que tem com um talento espectacular para escrever!
Pois é, estou mesmo levado a pensar que sua Excelência o Senhor Presidente Aníbal só está há espera de uma oportunidade de ouro, para poder fazer ao Senhor Engenheiro, aquilo que o seu ex colega Sampaio fez ao seu muito querido Santana Lopes, estando apenas à coca de um dia destes, vir chamá-lo ao palácio e dizer-lhe o mesmo que o outro lhe disse ao outro e despedi-lo, ou seja mandá-lo para o meio da rua, como dizem na América, e depois então veremos ao Estado a que isto chegou!
Só para terminar e para estar de acordo com aquilo com que comecei, aquele que depois se tornou mais tarde Coronel Salgueiro Maia, confidenciava aos seus amigos mais íntimos, e de entre eles estava o meu muito querido amigo Artur Almeida, português nascido em Angola, filho de um retornado, que não passou por ser mais uma vitima da miserável e imbecil descolonização, feita pelos Rosas Coutinhos que por aí andam, com o conluio da corja do ex presidente Soares, filho João incluído, e que o serviu dignamente na Escola Prática de Cavalaria em Santarém, já muito depois da madrugada do famoso dia 25 de Abril de 1974, confidenciava que; “caros amigos as revoluções não se fazem com cravos, fazem-se com sangue!” Revoluções e batalhas com flores é no Carnaval e por isso isto tudo não passa de um grande Carnaval, mas esperem que um dia o sangue que não foi derramado na altura ainda há-de vir!
Desejemos pois irmãos, que me estão a ler pacientemente desde há um bom bocado, que o saudoso Capitão Coronel Salgueiro Maia, não tenha sido, ou não seja um profeta, como o foi o Bandarra, e um dia destes com nevoeiro à mistura, a tal Revolução de Sangue que ainda falta fazer, não venha por aí surripiar a vida dos nossos queridos pais, filhos e netos!
Bem-haja! PS – Desculpe, mas como não sabia onde encaixar o que lhe vou escrever a seguir, decidi pô-lo aqui, não como forma de evocar a sigla do seu partido, mas apenas porque, por coincidência pura e simples, as iniciais P e S derivam do latim “Post Scriptum”! Mas deixemo-nos dos entretantos e vamos é aos finalmentes, antes que se faça demasiado tarde, o restaurante feche, ou então a patroa se aborreça seriamente, porque quem está a ler isto, com uma paciência dos diabos, nunca mais vem tomar a refeição, que com tanta afeição e carinho preparou!Como dizia o seu ex amigo Mao "Toda a grande marcha começa com um primeiro passo", portanto!
Graças ao Grande Arquitecto que criou o mundo, ou então a quem divinamente comanda isto tudo, ainda bem que em outros tempos já idos, o Senhor deixou o PSD e se tornou militante do PS! O que ainda me alegra no fim de toda esta dissertação, é que apesar de não ter votado no seu partido, nem nas últimas, nem nas outras penúltimas e antepenúltimas eleições, fico imensamente satisfeito por o senhor ter tido a coragem de enfrentar o Poeta Alegre e o Príncipe filho de sua majestade El-Rei Soares I em justas eleições internas para secretário geral! Ganhou e ganhou muito bem, apesar das circunstâncias lhe terem sido favoráveis! É pois assim por este meio que lhe manifesto a minha preferência de, entre três males, viver num país governado por um mal menor, pois pela prática da governação que tem sido seu apanágio, se a crise por que estamos a passar, fosse governada pelos outros dois senhores atrás evocados, fico todo arrepiado em pele de galinha e cheio de afrontamentos, só de imaginar o que seria viver em tais condições!Agora é que é mesmo para terminar! Será que depois de um desgaste tão grande como este que está a sofrer, vai conseguir bater o recorde do Senhor que neste momento ocupa a cadeira da presidência e obter duas maiorias absolutas seguídas? Em coincidindo vai mesmo acabar por conseguir! Acontece que infelizmente, o bom povo português é tão sádico, como se prova pela sua história de mais de oito séculos, adora a ditadura e os ditadores, apesar de estar sempre a maldizê-los!
Saúde e uma longa vida para si Senhor Engenheiro Primeiro-ministro! Que o Grande Arquitecto o proteja a si e aos seus amigos, bem como aos seus inimigos, nos próximos quinze anos, que são precisamente aqueles que infelizmente profetizo, vai durar esta maldita crise, até nos aproximarmos da média europeia e deixarmos de ser uns pobres num clube de ricos, mas passarmos a ser uns ricos num clube de ricos!
Viva a Europa Unida! Olá Espanha! Boas Noites Portugal!
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Autor
José Ferreira Bomtempo
Local desconhecido
Data aquela que se pretender no ano 2007
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sábado, 13 de janeiro de 2007

DESEJOS SÃO PARA SE CUMPRIR

Desejos de belas estátuas
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Num lindo e florido jardim de uma cidade do nosso belo país, encontravam-se no interior de um lago, bem no seu centro, uma soberba estátua, representado três seres humanos em pose ternurenta, sendo todas elementos do sexo feminino.
Acariciando-se de frente umas paras as outras em pose erótica, durante anos e anos foram observando impassíveis e inertes, tudo o que se ia passando em seu redor.Num belo e solarengo dia de Primavera, corroído pela paixão que tal atitude simbólica as estátuas feministas representavam, apareceu-lhes um anjo malicioso com poderes inauditos que olhando sobranceiramente para aquele trio malicioso propões-lhes algo que não poderiam de forma nenhuma recusar:- Anjo: Como vocês têm sido estátuas exemplares, trazendo tanto deleite a quem vos contempla, vou, fazendo uso dos meus poderes, conceder-lhes apenas e só 30 minutos de vida, para que possam com esse tempo fazer aquilo que muito bem lhes apetecer!
As estátuas nem responderam, dada a sua situação de seres inertes, pelo que assim que o anjo acabou de falar, eis que elas ganharam vida. Mal refeitas da sua nova situação, olharam-se umas para as outras, sorriram e correram para trás de uns arbustos. O anjo encantou-se ao ouvir os risinhos que elas exprimiam, enquanto se ouvia um agitado barulho de arbustos a partir e o restolhar das folhas secas.
Após 15 minutos de intenso labor, as estátuas acabam por sair de trás dos arbustos com uma expressão de excessiva satisfação, de tal forma que o anjo acaba por ficar algo confuso, pois não estava à espera que apenas em metade do tempo concedido, elas tivessem já regressado à sua presença, pelo que perguntou-lhes:
- Não compreendo pois ainda vos restam 15 minutos! Não querem aproveitar ainda esse tempo que vos falta?
Foi então que estupefacto, o anjo observou uma das estátuas olhar para as outras duas congéneres femininas e perguntar-lhes sorridente:
- Qual de vocês quer repetir?
Sorrindo maquiavélicamente uma das estátuas responde:
- Mas claro! E porque não? Só que desta vez são vocês que vão segurar nos pombos enquanto eu lhes cago na cabeça, está bem?


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Adaptado por
José Ferreira Bomtempo
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Da anedota do dia do portal:
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“HUMOR ILIMITADO”
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sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

ESCOLA SECUNDÁRIA DE VIZELA

ENSINO RECORRENTE
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MAGUSTO – 2006-2007
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O Outono, já havia começado há longos dias e o mês de Novembro seguia com uma temperatura quente, seca e colorida pelas folhas das árvores de tons verdes,amarelos, laranjas, castanhos, numa variedade tal, que nos faz tomar consciência da riqueza inesgotável do nosso “ ASTRO REI ”, que é o “ SOL “. No jardim da “Escola Secundária de Caldas de Vizela“,os vários tapetes verdes surgem enriquecidos pelas espécies de árvores que aparecem com os seus troncos elegantes,dando origem a uma variedade de folhagem, de flores,de sementes,de pássaros,que nos transmitem a harmonia interior de quem os cuida.Os professores, funcionários e alunos percorrem este calmo jardim, de manhã à noite, agitados pelas suas responsabilidades, num vai e vem imparável, desde o mês de Setembro!
Nada mais justo do que uma paragem para relembrar a ”Lenda de S. Martinho! O corpo e a alma em união perfeita, pedem uma pausa de reflexão. Nada mais reconfortante, que gozar o “Verão de S. Martinho”, que pensar nas nossas riquezas naturais! Pois não é neste espaço de terra, que é o Norte de Portugal, em que nós habitamos?
O castanheiro é uma árvore natural da nossa região e o seu fruto, a castanha, é bastante apreciado, tendo sido em tempos a base da alimentação de muitos povos da península ibérica! Que beleza e que riqueza, uma autentica dádiva dos deuses e tão desprezado nos tempos que correm por outros produtos de inferior magnificência! Um fruto que tem funções e propriedades variadas. Podemos assá-las, cozê-las ou fazer farinha e juntá-la como condimento de variados pratos da nossa gastronomia.
O Ensino Recorrente há longos anos, nesta escola, leccionando nas horas em que o Sol se esconde e a lua surge, decidiu perfumar-se com os saberes e os sabores da “Tradição Portuguesa. E, quando se toma uma decisão, há que levá-la até ao fim! E, da melhor forma possível!
Foi um tal de mexer a imaginação! Professores, funcionários e alunos, arregaçaram as mangas! Num tacho muito grande da cantina, orientada pelo senhor José, colocou-se todos os ingredientes: a broa, as castanhas, as azeitonas, os rojões e as maçãs! Mas não pensem que foi só isso, também surgiram no polivalente da escola, os músicos, as cantigas ao desafio, e as belas quadras produzidas pelos alunos nas aulas! Que riqueza, quando conseguimos ver do que somos capazes! Professores, funcionários e alunos, alegres e finalmente felizes! Que delícia! Quanta energia em tão belas iguarias!...No ambiente quente dado pela cor da toalha, pelos ouriços, pelas folhas, pela harmonia criada por tanta coisa bela.
Foi confortante provar as iguarias apetitosas que faziam surgir expressões calmas, mas cheias de força, de alegria e de vontade de viver! O sabor puro da tradição estava ali, as canções espontâneas dos elementos do rancho, enchiam o ambiente que não sabia o que era a monotonia!
Houve a dança, a roda e os cantares de quem já tem traquejo da vida, do trabalho, e que quer continuar a viver! Não havia pressa de partir!...
Mas, vamos lá, somos gente responsável, e há que pensar no amanhã! …
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Amélia Macedo

Vizela, 11 Dezembro 2006
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quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Galeria Fotográfica do Autor do Blog


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quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Poesia e pensamento

Portanto:
Pensamento do Dia:

"O trabalho fascina-me tanto, tanto, que chego a ficar parado a olhar para ele; sem conseguir fazer nada."