segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Razão da Prosa e da Poesia

Adoro muito ler e escrever,
Sejam romances ou poesia,
Porque sempre me fizeram ver,
Muito mais do que queria.

Com a palavra em poesia,
Posso cantar este mundo,
Sem qualquer hipocrisia,
Grito qualquer ato imundo!

Com a palavra em romance,
Com muita subtil galhardia,
Denuncio até onde alcance,
Qualquer infame vilania!

Com romance e poesia,
Duas formas de expressão,
É com grande ousadia,
Que faço minha missão!

Com poesias e prosas,
Posso oferecer flores,
Dar a todos não só rosas,
Mas também ódios e amores!

Denunciar aos quatro ventos,
Dos humanos seus cruéis atos,
Atitudes de maus intentos,
Comportando-se como ratos!

Dos políticos os maus propósitos,
Usando a palavra aos enganos,
Fazendo guerras e conflitos,
Sempre, sempre a causar danos!

Com atitudes tão miseráveis,
Sem que daí resultem factos,
Os maus políticos são detestáveis,
Só para ganharem alguns votos!

Fazem enganosas dissertações,
Sem que daí resultem,
Quaisquer boas utilizações,
Já que depois só discutem!

Posso com a escrita da palavra,
Denunciar toda a vilania,
Colher uma boa lavra,
Aguardar o fim da tirania!

Ao declamar uma boa poesia,
Cantando a palavra escrita,
Posso denunciar a hipocrisia,
Acabar com toda a compita!

Com os mais belos poemas,
Posso pedir o chamamento,
À boa causa dos sistemas,
A prece ao Éden firmamento!

Evocar a força da razão,
Dar-nos a paz e a concórdia,
Destruir a ignominia do vilão,
Ah! Como suspiro por esse dia!


© - 2014 – José Ferreira Bomtempo

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