terça-feira, 19 de agosto de 2014
Não sou o homem que inventou o
beijo,
Seja o beijo de amor, de carinho,
de judas,
Nem que seja um só beijo, que se
dá sem pejo,
Um breve beijo, subtil, sem que
me confundas,
Quando em ti vislumbro aquele
olhar,
Aquele sentimento que de ti clama,
Como se o fizesses para me
afagar,
Lançando-me do amor a tua flama,
Que só tu e eu conhecemos a
trama,
Daquele grande momento de ardor,
Aquele sentimento que de ti emana
Lembrando-me do instante de furor…
Mas não, não é isso o que daqui
assisto mudo,
Num esforço incontido impulsivo
até à exaustão,
Numa implosão, pudesse
sussurrar-te ao ouvido,
Amo-te, amo-te tanto até me doer o coração.
© - 2014 – José
Ferreira Bomtempo
Tanto cansaço para quê? Basta
inspirar com sentimento um pouco da energia que emana de um lindo pôr-do-sol.
Magnifico.
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