sábado, 12 de julho de 2014
Claro que este provérbio, como tal, é
muito bonito de se dizer e transmitir a todos os seres humanos, mas nós vivemos na sociedade de consumo. Experimentem
viver sem computador, televisão, internet, o facebook, o telemóvel, automóvel,
as idas ao restaurante ao fim de semana, a ida ao cinema e ao teatro, aos concertos
de música seja da clássica ou de rock da pesada, da ida ao supermercado, do
frigorífico, máquina de lavar roupa e louça, micro-ondas, placa vitrocerâmica e de todas as muitas comunidades do mundo moderno! Isso tudo é muito
bonito, prescindir de algumas, ou de todas essas coisas, num fim de semana, ou
numas férias de uma semana ou de um mês. Mas depois quando tiverem de voltar à
"Tua Realidade" venham-me contar que querem viver como os aborígenes. Por isso os aborígenes não fazem parte da
sociedade de consumo e deixaram que os ingleses os colonizassem e escravizassem
quase até à extinção! Isso é tudo muito bonito, mas é visto da plateia a
assistir ao espetáculo do mundo, porque depois vamos para casa dormir um
soninho descansado na cama com colchão ortopédico última tecnologia e nem
sequer sonhar que vão acabar com os Pingo Doces, LIDL, Continentes, El Corte
Inglês e outros etc., se não querem ver as pessoas a entrar de ressaca por
falta do consumo! Quando morrer não quero para ir para o cemitério! Pessoalmente e ao contrário de muitos, que preferem a cremação, para se
desfazerem do seu corpo material, numa atitude altruísta, já deixei em
testamento que quero entregar o meu corpo a uma faculdade de medicina para ser
esquartejado e estudado por um qualquer estudante de medicina. Quando largar o
meu invólucro carnal vou viver a minha vida espiritual e então, assim sim, já o
farei como os aborígenes da Austrália. Até chegar esse momento tétrico que é a
hora da nossa morte neste mundo material, quero viver a minha vida com todos os
confortos da vida material e da sociedade de consumo em que estou inserido,
pois é para isso que trabalho arduamente e me pagam o salário todos os meses. Bem-haja!
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